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Enquadramento tributário: o que é e como escolher

O enquadramento tributário é uma das decisões mais cautelosas para qualquer empresa desde a sua abertura.

Ele define o regime fiscal sob o qual a organização será tributada, impactando diretamente o valor dos impostos a pagar, as obrigações acessórias e a forma como a contabilidade será conduzida ao longo do tempo.

Escolher o enquadramento tributário correto significa garantir a conformidade legal, evitar multas e penalidades, além de permitir um planejamento financeiro mais eficiente.

Já uma escolha equivocada pode gerar pagamentos indevidos, prejuízos fiscais e comprometer a saúde financeira da empresa.

Neste conteúdo, você vai entender com profundidade o que é enquadramento tributário, quais são os tipos de enquadramento tributário existentes no Brasil e como escolher o regime mais adequado para seus clientes. Boa leitura!

O que é enquadramento tributário?

O enquadramento tributário é a categorização fiscal da empresa com base em fatores como faturamento, atividade econômica e porte.

Essa classificação define como os tributos serão calculados e recolhidos, influenciando desde as rotinas contábeis até a forma de entregar obrigações acessórias.

É uma etapa estratégica que afeta diretamente a carga tributária. Uma escolha inadequada pode gerar recolhimentos maiores que o necessário ou colocar o negócio em risco de penalidades.

Por isso, o enquadramento não deve ser feito apenas na abertura da empresa, mas precisa ser avaliado com frequência.

Quais são os tipos de enquadramento tributário?

A legislação brasileira oferece três regimes principais de tributação:

1. Simples Nacional

Criado para desburocratizar a vida de micro e pequenas empresas, o Simples Nacional unifica tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento. É voltado para empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.

2. Lucro Presumido

O Lucro Presumido é uma opção para empresas com faturamento de até R$ 78 milhões por ano e que não se enquadram no Simples. Nele, a Receita Federal presume uma margem de lucro para base de cálculo dos tributos, conforme o setor de atividade da empresa.

3. Lucro Real

Exige maior controle contábil, pois a apuração dos impostos é feita com base no lucro líquido real da empresa. É obrigatório para organizações com faturamento acima de R$ 78 milhões e para algumas atividades específicas.

A definição entre esses modelos deve ser feita com base em simulações, análise de margem de lucro e obrigações fiscais. Nesse sentido, ferramentas com integração contábil se tornam essenciais para cruzar dados e tomar decisões mais seguras.

Como escolher o enquadramento tributário ideal?

Não existe uma resposta única. A melhor escolha depende de múltiplos fatores, como:

  • Volume de faturamento atual e projetado
  • Margem de lucro do negócio
  • Ramo de atividade
  • Quantidade de colaboradores
  • Possibilidade de aproveitamento de créditos tributários

Além disso, é importante acompanhar mudanças no mercado, nas leis fiscais e no desempenho da empresa ao longo do tempo. A revisão periódica é tão importante quanto a escolha inicial.

Contar com uma ferramenta robusta como um sistema contábil na nuvem permite que o contador acompanhe essas variáveis em tempo real, mantendo a empresa no regime mais vantajoso possível.

Quando e como revisar o enquadramento tributário da empresa?

O enquadramento tributário não deve ser uma decisão definitiva. À medida que a empresa evolui, é fundamental revisar periodicamente o regime adotado para garantir que ele continue sendo o mais vantajoso e adequado à realidade do negócio.

Quando revisar?

Algumas situações exigem atenção redobrada e podem indicar a necessidade de reavaliar o enquadramento tributário:

  • Aumento de faturamento que ultrapasse os limites do regime atual (ex: ultrapassar o teto do Simples Nacional);
  • Mudança de atividade econômica (CNAE) que altere o enquadramento permitido;
  • Queda de lucratividade, que pode tornar o Lucro Real mais vantajoso que o Presumido;
  • Contratação de muitos colaboradores, aumentando encargos e mudando a estrutura da empresa;
  • Mudanças na legislação tributária que impactem diretamente o regime atual;
  • Início de um novo ano fiscal, quando muitas empresas aproveitam para reestruturar sua contabilidade.

Como fazer essa revisão?

A revisão do enquadramento tributário deve ser feita com base em análise de dados e planejamento estratégico. Veja como conduzir esse processo:

  1. Reúna dados atualizados de faturamento, despesas, margem de lucro e folha de pagamento.
  2. Simule os diferentes regimes tributários com base nos dados reais da empresa.
  3. Avalie o impacto fiscal de cada regime, incluindo tributos diretos e obrigações acessórias.
  4. Consulte um contador de confiança, que poderá interpretar os dados e sugerir o regime mais vantajoso.
  5. Utilize sistemas contábeis integrados, que automatizam a coleta de dados, realizam simulações e alertam sobre mudanças importantes no perfil da empresa.

Revisar o enquadramento no momento certo evita prejuízos financeiros e permite que a empresa se mantenha competitiva e em conformidade com as exigências legais. É uma prática essencial para uma gestão contábil estratégica e proativa.

Enquadramento tributário e gestão automatizada

O uso da tecnologia trouxe mais precisão e agilidade à gestão contábil. No caso do enquadramento tributário, soluções como o Acessórias auxiliam na definição do regime mais adequado com base em dados atualizados e análises inteligentes.

Além disso, o sistema oferece controle sobre regimes tributários e emite alertas automáticos sobre mudanças que possam impactar o enquadramento do cliente, como aumento de faturamento ou mudanças no CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas).

Esse tipo de funcionalidade evita equívocos e também permite antecipar oportunidades de otimização tributária, algo fundamental para escritórios contábeis que buscam oferecer um serviço mais estratégico.

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